Da Insônia
Soneto da Insônia
O romantismo (que dorme dentro de mim,agora;
em um sono necessário, profundo e triste)
as vezes, sonha com uma alegria (que não existe)
enquanto eu continuo acordado, aqui fora.
E me trás palavras (em sua sonâmbula poesia)
que rimam risos e flores , no final dos versos;
como se eles estivessem imersos
em um oásis : uma miragem de alegria.
Mas, depois (quando a caneta emudece;
e o silêncio reescreve coisas do passado)
essa alegria (com quem ele havia sonhado)
também dorme...( como se quisesse
me provar que é a tristeza que não adormece...
e não, eu, que continuo acordado).
27-12-2012
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Soneto da Insônia
O romantismo, que dorme dentro de mim, agora
num denso sono necessário, profundo e triste
as vezes, sonha com alegria (que não existe)
enquanto continuo acordado, aqui fora.
Me trás palavras, nessa sonâmbula poesia
que rimam risos com flores, quando findam os versos
como se, no final, eles estivessem imersos
em um oásis...uma miragem de alegria.
Mas, depois, quando a sua caneta emudece
e o silêncio reescreve coisas do passado
a alegria (com quem ele havia sonhado)
também dorme, profundamente, como se quizesse
me provar que é a tristeza que não adormece
e não, eu, que continuo triste e acordado.
27-12-2012
(29-05-2014)