Palavras Mortas

O único silêncio

Que me é compreensível
É um silêncio que ecoa desde cedo.
A voz da poesia, 
Sussurre ou ruja, a compreendo.
 
Mas o silêncio de palavras mortas,
eu não entendo,  sequer o ouço,
seria louca se o compreendesse.
 
Palavras que tropeçam
No meio do caminho
Jazem lá, estendidas,
Sem o meu socorro,
A essas fico indiferente
Pois não sou intérprete
De palavras mortas
Prematuramente.
 
Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 29/05/2014
Reeditado em 08/08/2014
Código do texto: T4824861
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