Anonimato

Anonimato

Um sino solitário,

Numa torre solitária,

Tocado por mãos solitárias,

Nunca toca uma vez só.

É no encontro das badaladas

Que o sino perde a solidão

E a torre torna-se parte de todos

Mas as mãos...

Ninguém lembra delas que

Solitariamente deixa a corda

Para continuarem anônimas.

dumorais
Enviado por dumorais em 10/05/2007
Código do texto: T482483