Anonimato
Anonimato
Um sino solitário,
Numa torre solitária,
Tocado por mãos solitárias,
Nunca toca uma vez só.
É no encontro das badaladas
Que o sino perde a solidão
E a torre torna-se parte de todos
Mas as mãos...
Ninguém lembra delas que
Solitariamente deixa a corda
Para continuarem anônimas.