tramas do absurdo
Nascer é desfolhar-se
De mãos que sopram;
Crescer, talvez
Desmascarar-se
De outras que sufocam;
Deixar-se consciente
Das teias do mundo
E construir um sentido
Nas tramas do absurdo;
E ser janelas
Ser portas
E ser parede
Amar
O dia e noite
Mesmo que
Essa nos assuste