tramas do absurdo

Nascer é desfolhar-se

De mãos que sopram;

Crescer, talvez

Desmascarar-se

De outras que sufocam;

Deixar-se consciente

Das teias do mundo

E construir um sentido

Nas tramas do absurdo;

E ser janelas

Ser portas

E ser parede

Amar

O dia e noite

Mesmo que

Essa nos assuste

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 29/05/2014
Reeditado em 29/05/2014
Código do texto: T4824627
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