O BANQUETE FINAL
O BANQUETE FINAL
Vermes sob a terra,
Comem os restos
Comerão os corpos,
Seja de católicos,
Seja de ateus e judeus.
A Cruz não impedirá,
A estrela também não,
O banquete será servido,
Nada impedira a festa,
Todos seremos convidados.
A linda puta será carne,
A primeira dama, carne,
O papa e o "viado", carne.
Não importará as lágrimas,
Seja real ou de carpideiras;
Nem o sangue dos suicidas.
Sempre seremos convidados,
Somos e seremos o prato principal.
Talvez ainda haja ratos,
Os penetras em nosso banquete,
Moradores furtivos em nosso lar,
Nossa casa final, nossa tumba.
Todos nós seremos alimento,
Não importando o que fomos,
Se touro ou toureiro;
Se hipócrita, santo ou pecador.
No final apenas uma coisa contara:
Os momentos que vivemos...
André Zanarella 24-03-2014.