NA ESTRUTURA DOS SONHOS
É quando a certeza
Some
A nova era dos intuitos
Consome
O que antes parecia
Que ficaria
De certo pleno
Se tornam manhãs
ao relento
Cemitério andante
Voluntário
No sereno
É quando a pureza
É um aviso de certeza
impune
Como um teatro
Mágico
Em que o trágico
Mostra a face
Pra escolher
Como se pudesse
Assim ser
Outro rumo imune
De tudo que fica morto
absorto
Escondido
Fingindo que nunca existiu
Se porém pensa
Que a primeira ideia
Na miséria de tudo
Foi o que pariu
um mar eterno
invade sua ilha
e te responde
nada foi bem
assim que surgiu.