POEMIX

não sou um bêbado

nem bebo pra inventar

essas loucuras todas

drogas não uso

devo ser pinguço da vida

e viciado pelo ar que respiro

se eu não viajar de novo

me mandem pro sus

ou piro

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uma fonte visceral

meu times new roman

digerindo o ar e all

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vivo a diferença

se tu me diminuir

me aumento um poema

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um poema sai

da tempestade da mente

quando os rai cai

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sujeito inexistente

fora da margem

se faz presente

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poli

se mia

é um gato arisco

da língua

da minha tia

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é pau

é pedra

é o fim do caminho

é uma barricada

e eu sem explosivo

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Ode à ...

altar supremo

onde os homens oferecem a vida

sumidouro dos prazeres

e preocupações

porta sagrada

passagem do além-nada

para a vida

altar supremo

do poder supremo

supermacia

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eu saio da palavra

ela sempre entra em mim

não importa o lugar

mas que entra e sai sem fim

literaputa

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LITERA(TURANS)

porque diabos

nasci eu mulher

para ser analisada

julgada subjugada e maltratada?

rejeitada ao pior porque quis ser

eu

se nascesse literaturo

seria eu duro o suficiente

e respeitado por aí?

duvido que iriam me questionar

seria eu livre

seria eu livro

com meu harém de palavras

Dija Darkdija

Dija Darkdija
Enviado por Dija Darkdija em 28/05/2014
Reeditado em 28/05/2014
Código do texto: T4823537
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