MIL VERSOS!

Mil versos, te irei dar

Tirados da minha alma

São pedaços de um falar

Palavrinhas a dançar

Como o sol na tarde calma!

São eternas melodias

Pra alegrarem teu sentido

Podem conter fantasias

Mas aquecem as noites frias

Num amor apetecido!

Mil odes, eu entoarei

Pois nisso sinto prazer

E apenas desistirei

Quando a vida em sua lei

Não me deixe mais viver!

Nos versos que te descrevo

Parece que por ti chamo

Que por eles eu me atrevo

A envolver-me com enlevo

Só pra dizer que te amo!

Enquanto eu existir

Escreverei frases reais

Pondo nos lábios a sorrir

A certeza no porvir

Sem voltar a sofrer mais!

E todos os versos escritos

Quer banais ou ilusórios

Para mim saem bonitos

Causando lágrimas…gritos

Mas afinal, meritórios!

Em tudo onde há união

Entre a voz do poeta e os céus

Vai bem além da razão

E é feito com o coração

Até à hora …do adeus!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 28/05/2014
Código do texto: T4823536
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