cansado

Confesso o peso

Que carrego

E confesso também

A minha febre

em não poder deixá-lo

Não me fiz de muros

Ou de pontes,

Mas das coisas que são justas

Quando apartadas;

As lembranças, antes necessária

Tornou-se tristes e pálidas

E no entanto, a intensidade

Desse presente, mais distância

Que sorriso, arrancou-me

do terreno arado;

então esse poema, então esse cansaço

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 28/05/2014
Código do texto: T4823518
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