Transparecente

Em meio a tanto barulho, uma bela cancão....

O que se cria em meio a multidão é meu refugio.

Minha fuga ligeira

Entre, de repente, a multidão e a luz.

Que me encontro num céu,

No meu céu que varia de cor... Que reflete meus dias!

Que se da ao desfrute de ser, existir, num ser neutro, que sente e pressente sua existência em singelos pingos de chuva e por hora, certa tempestade.

Que te faz dormir, e te assusta!

Que leva-te a reflexão e ao caos!

E como feridas, meus pensamentos são, cutucões doem, e tira-los de ordem me fazem caos e reflexão...

A espera de uma brecha, sinal de fuga, espero com dores, incuráveis a remédios, tendo como antidoto a cura da alma, e a libertação que me é necessária!

E assim, sou também variações de cor, reflito junto a meus dias!

E sigo com meus ruídos

E barulhos que violentam o meu ser!

Diovana Moreira
Enviado por Diovana Moreira em 28/05/2014
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