Transparecente
Em meio a tanto barulho, uma bela cancão....
O que se cria em meio a multidão é meu refugio.
Minha fuga ligeira
Entre, de repente, a multidão e a luz.
Que me encontro num céu,
No meu céu que varia de cor... Que reflete meus dias!
Que se da ao desfrute de ser, existir, num ser neutro, que sente e pressente sua existência em singelos pingos de chuva e por hora, certa tempestade.
Que te faz dormir, e te assusta!
Que leva-te a reflexão e ao caos!
E como feridas, meus pensamentos são, cutucões doem, e tira-los de ordem me fazem caos e reflexão...
A espera de uma brecha, sinal de fuga, espero com dores, incuráveis a remédios, tendo como antidoto a cura da alma, e a libertação que me é necessária!
E assim, sou também variações de cor, reflito junto a meus dias!
E sigo com meus ruídos
E barulhos que violentam o meu ser!