SILÊNCIO
Sopra o vento na flor uma carícia de bruma.
Fria manhã transpira sereno
entre oliveiras e hortelãs.
A vidraça se embaça sob a névoa cinza.
O dia se espreguiça,
Treme o paralelepípedo,
O ruído da furadeira quebra a monotonia.
Trsrsrsrsrsrsrsrsr....
Ninguém quer ouvir o inquietante silêncio de si mesmo,
mais perturbador que o barulho da vida.
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