CHANCE
Embriagados e tontos
tantas vezes permitimos,
paraísos e encantos...
Foi a insensatez da sina
quem arrancou as cortinas,
e expulsou-nos do Éden...
Medeias rogaram pragas...
Esquecemos a magia,
cada um foi pro seu leito...
Vagamos, hoje, no incerto,
esperando a redenção,
que possa o céu resgatar...
Que de novo o amor febril,
faça-nos lembrar quem somos,
e nos permita a ilusão...
Senão, melhor nem viver,
lamentar o amor perdido,
estrangulado à razão...