CHANCE

Embriagados e tontos

tantas vezes permitimos,

paraísos e encantos...

Foi a insensatez da sina

quem arrancou as cortinas,

e expulsou-nos do Éden...

Medeias rogaram pragas...

Esquecemos a magia,

cada um foi pro seu leito...

Vagamos, hoje, no incerto,

esperando a redenção,

que possa o céu resgatar...

Que de novo o amor febril,

faça-nos lembrar quem somos,

e nos permita a ilusão...

Senão, melhor nem viver,

lamentar o amor perdido,

estrangulado à razão...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 27/05/2014
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