NEM SEMPRE SÃO

Nem sempre um poema é

aquilo que os poemas são.

Às vezes são aconchego de janela,

de frágil vidraça e brilhos de vela,

deixando a magia do momento

neste lado de cá do Tempo,

onde o que arde também faz frio e

estremece corpo, em susto e desafio…

( Mas o poema nem sempre se atreve,

e, às vezes, nem chega bem a ser neve,

é só mais um arrepio a acontecer

em quem se arrepia de prazer… )

Henrique Mendes
Enviado por Henrique Mendes em 27/05/2014
Reeditado em 17/12/2021
Código do texto: T4821641
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