MÃOS QUE OFERECEM FLOR!.
Eu pelo mundo passei
Se devagar ou depressa
Não sei...
deixei amor semeado
Em chão duro ou arado
Eu sei !
Mãos que seguraram terço
Embalaram filhos no berço
Trabalharam sem reclamar...
Cortaram lenha a machado
E o Divino Consagrado
Ajudaram a carregar!
Tiraram da terra o sustento
Desde o primeiro rebento
O pão não veio a faltar...
Rezaram pelos inimigos
Acariciaram amigos
Postas souberam adorar!
Pelo tempo tão marcadas
Pelos anos judiadas
Ainda expressam amor...
A ternura prevalece
Carinho não envelhece
Nas mãos que oferecem flor!