old new year
Que os deuses tenham pena,
ao menos uma vez,
ou meia,
mas que a tenham.
Que a vida seja longa.
A morte, breve.
Que o sonho seja grande
O susto, leve.
Que a sorte seja sua.
(Mas não esqueça de ninguém,
principalmente,
dos que não a têm.)
Que eu pare de escrever a esmo,
só por ter um teclado à disposição,
sem disposição
para ser mais franco,
e preencha este agonizante branco
com coisas menos coisas,
um tanto reais.
Ser obrigado a estar à toa,
enquanto o tempo voa,
pros deuses até que é uma boa.
Pra mim,
já é demais.
Nada na tevê,
nada em você.
Quanta rima não ficou pra trás?
Que os deuses tenham pena,
ao menos uma vez,
ou meia,
mas que a tenham.
Que a vida seja longa.
A morte, breve.
Que o sonho seja grande
O susto, leve.
Que a sorte seja sua.
(Mas não esqueça de ninguém,
principalmente,
dos que não a têm.)
Que eu pare de escrever a esmo,
só por ter um teclado à disposição,
sem disposição
para ser mais franco,
e preencha este agonizante branco
com coisas menos coisas,
um tanto reais.
Ser obrigado a estar à toa,
enquanto o tempo voa,
pros deuses até que é uma boa.
Pra mim,
já é demais.
Nada na tevê,
nada em você.
Quanta rima não ficou pra trás?
31/12/2001