NOITE DOS TEMPOS
Tu te levantaste sobre o abismo,
Caminhaste devagar com a brisa,
Passaste por sobre muros, casas,
Pedras e rios, campos, pessoas,
Flutuando entre o decorrido e a ulterioridade.
Saudade.
Nós.
Noite dos tempos
A escoar por tua ampulheta.
Um infinito véu sobre a vida
Oscila... revela e encobre.
Idas e voltas.
De ti.
De mim.
E retornas, vais e ressurges,
Como os deuses das trevas.
Dribla-te nas encostas dos dias.
Fadiga da tolerância.
A mofada aragem da estação
Entrou por tuas narinas
E dançaste com tua sombra taciturna.
Noturnamente, a melancolia.
Eu vi.
Anoiteceste.
Tomara haja filetes de luar.
![](/usuarios/2565/fotos/300195.gif)
imagem: olhares.com
Tu te levantaste sobre o abismo,
Caminhaste devagar com a brisa,
Passaste por sobre muros, casas,
Pedras e rios, campos, pessoas,
Flutuando entre o decorrido e a ulterioridade.
Saudade.
Nós.
Noite dos tempos
A escoar por tua ampulheta.
Um infinito véu sobre a vida
Oscila... revela e encobre.
Idas e voltas.
De ti.
De mim.
E retornas, vais e ressurges,
Como os deuses das trevas.
Dribla-te nas encostas dos dias.
Fadiga da tolerância.
A mofada aragem da estação
Entrou por tuas narinas
E dançaste com tua sombra taciturna.
Noturnamente, a melancolia.
Eu vi.
Anoiteceste.
Tomara haja filetes de luar.
![](/usuarios/2565/fotos/300195.gif)
imagem: olhares.com
Interação poética de Thor Menkent AQUI