DIZ MINHA POESIA - A Fábio Brandão
NA MANHÃ DE 25 DE MAIO DE 2014
POEMA ESCRITO EM 1988
Quis ser fluente e leve
escapar ao peso dos conceitos
reter o das imagens
como um rio.
Quis a unidade
subterrânea do rio
sua verdade humilde.
De todo esse percurso
posso dizer apenas
a fala de Mário de Andrade:
"Há uma gota de sangue
em cada poema".
Muito sangue em mim
tantas vezes anêmica.
Do livro ESPELHOS EM FUGA, Editora Objetiva, 1989.
Abraço grande, amigo.
REPUBLICAÇÃO.