ENQUANTO EU VIVER!

Enquanto eu viver, quero ter amor

Para partilhar com o mundo inteiro

Não me interessa ver a cor do dinheiro

Porque eu a esse…dou pouco valor!

Eu sei que a vida, a mim me ilude

E há muitos dias, em que ando tristonho

Mas mesmo assim mergulho no sonho

E peço a Deus que me dê saúde!

Preciso de ter alguém do meu lado

Pra que me conforte este coração

E se eu tiver um naco de pão

Já serei feliz neste estranho fado!

Quando um dia vierem então perguntar

Se alguma diferença na vida me faz

Escolher entre a guerra e entre a paz

Por certo meus olhos começam a chorar!

Enquanto houver energia cá dentro de mim

Andarei pl`os caminhos do bem e da esperança

E ainda que não seja eu já uma criança

Vou fazer da vida…o mais belo jardim!

Vou escolher as cores com que irei pintar

O mundo que quero todo ao meu jeito

Feito de confiança e justiça à luz do direito

Na igualdade dos Homens que querem amar!

Enquanto eu viver eu quero o perfume

Das rosas, entrando pelo meu nariz

Eu quero somente sentir-me feliz

Pudesse pois ser…sem haver queixume!

Que fossem pra longe, as dores corporais

Que em cada manhã quando o sol nascer

Venha em simultâneo, todos aquecer

E que os moribundos já não sofram mais!

Enquanto eu viva eu quero alegria

Ver o mar e a lua por entre um sorriso

Descobrir que a terra virou paraíso

E escrever ao menos…uma só poesia!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 25/05/2014
Reeditado em 25/05/2014
Código do texto: T4819256
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