Solidão

Na minha retina, brilha luz

Do que passou ante os olhos

Que como viúvas sentadas

A observar amedrontadas

O que lhes espera após a

Solidão

O coração que tortura

Em punhados, de segundos

A mente que alucina

Traz a dor que lancina

Passaram dias esta aqui a

Solidão

Já não a brilho, lembrança

Ofuscaram a esperança

Desintegrou-se a paciência

Os olhos se fecharam

Não foram as lagrimas

Solidão