Um livro
Quero beber, me embriagar de conhaque
Sentir na garganta o peito queimar
Neste copo translúcido,
neste bar de araque
nesta mesa
debruçado às magoas
o corpo fugiu de mim
Aos olhos dos fracos
É a mim que dirigem caretas
sou mais um bêbado largado
Em minha caderneta,
onde escrevo, um eu
meu bloco pensar
levanta e amanhã escreve
uma crônica poesia.