Boneca de Pano

Da lembrança amarga,

Valsa agora a lágrima ao sorriso da conquista.

A saber,

Essa menina,

Fazia parte da exclusão.

Como identifica-se todos os dias,

Nas colunas sociais.

A política é de divisão,

Cria um muro,

Que é túmulo e losa de pixação...

Miséria e dores da população.

E tu,

Sob a única bandeira,

De alma e garra femenina,

Vieste a mesa para alcançar a consagração.

Es absoluta.

Ainda que pese a raiz,

Não mais diz da injustiça.

Pois que sob tuas mãos,

Palavras de juras ditas,

Construistes uma nova visão.

Eis ai a nova artista,

Desse cenário social.

A vir a tona com a voz do povo,

Pra fazer a diferença,

Na igualdade das idéias.

Pra ocupar o lugar na história dessa terra.

(Homenagem a vitória de uma pessoa muito especial)