O MIRANTE NO ESCURO

Claro!

Ela disse sincero

Pareceu vindo

De algum lugar

Onde havia

Que poderia ter

Uma solidão “desejando”

Clamor que entre os outros

Era sempre igual

As coisas do normal

Passos sublinhados

O venha por esta estrada

A outra me disseram

Ser errada

Nunca confiei

Demais em alguém

Que conheço depois

Que sei

Que não são do mesmo

Dizia na basculante

De aberturas antigas

De sobressalto

Enquanto ela insistia

Ficr parada

Olhando a ânsia calejada

De um então firme

Ela então sorri

Claro!

Pareceu sincero

Um beijo desconfiado

A morte da querência

Entre os dedos

Evidência

De um convite

ao inferno

desseca almas de inverno

mescla de certo

almas de um quero

ser mais do um nível

que as dobras da espinha

curvam pra alinhar.