Pensamentos!

Amargar lágrimas, rolando em meus joelhos que de tão fissurados estão fixados ao chão que tentam esconder a minha oração.

Diante de tamanha fé, me roguei pelo amor do espectro que reina sobre meu ego, me abana de vento em perpétuo.

Cada conta que rezo, me faz sentir mais imune, tão quão o vaga -lume que precisa ascender seu glúteo para clarear o caminho que não lhe assume.

Precioso inverno que me esconde do calor, que me acolhe no coberto, que sem pé para descongelar, morreria de frio no ventar.

Tão imenso, tão insano, tão sexual, volto novamente para meu dobrar de joelho em frente a catedral.

Tantos pensamentos, falta de atitudes, quando será que vou fornicar minha mente para algo real?

Negra Índia
Enviado por Negra Índia em 21/05/2014
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