Pequeno diante do infinito
meu único bem, o velho barco,
acata o comando dos meus braços e
a minha ânsia de partir das margens da oscilação
rumo ao encontro eximido.

Debatem-se, na imensidão, entre o infinito
e o finito, meus sonhos entre azuis.
Na agitação dos devaneios,
um lilás profundo se pronuncia,
entre as distâncias, 
renasce em mim a antiga esperança.

No encontro dos azuis,
lilás profundo reflete em mim.
Se pronuncia em rebeldia,
transformando esta dor
profunda, no peito, em mais 
uma fantasiosa aventura de dois 
velhos a velejar.
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 21/05/2014
Reeditado em 23/05/2014
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