Navalha fria. Mentiras em mim
O frio, navalha que corta,
a carne e o corpo, que tremem.
Navalha afiada,
na pele cravada, marcando
as marcas que trago
no rosto, nas mãos, estrago
que o tempo me fez!
E o frio cortante,
sussurra no vento
palavras que o tempo esqueceu de levar.
Para apenas lembrar
que perdemos o tempo
que queríamos guardar.
Em nossa ânsia egoísta,
apagamos as luzes
que a vida acendeu.
Perdemos as chances
que o tempo nos deu.
Deixamos os sonhos, os planos
dormitando entre linhas da vida,
num buscar suicida
do que já se perdeu.
E o frio que me corta a carne em tiras,
marca no rosto as mentiras
que contei para mim.
O frio, navalha que corta,
a carne e o corpo, que tremem.
Navalha afiada,
na pele cravada, marcando
as marcas que trago
no rosto, nas mãos, estrago
que o tempo me fez!
E o frio cortante,
sussurra no vento
palavras que o tempo esqueceu de levar.
Para apenas lembrar
que perdemos o tempo
que queríamos guardar.
Em nossa ânsia egoísta,
apagamos as luzes
que a vida acendeu.
Perdemos as chances
que o tempo nos deu.
Deixamos os sonhos, os planos
dormitando entre linhas da vida,
num buscar suicida
do que já se perdeu.
E o frio que me corta a carne em tiras,
marca no rosto as mentiras
que contei para mim.