A COVA DOS COMUNS
As invasões veladas
De um coração
Que bate
Pra poder sentir
Não mais bate
Pra poder ouvir
Quer o inteiro do outro
Como a fome
Como sono
Como alguém
também
Como nada
Abrigo covarde
Deixa no vento
Um perfume roubado
Porque o teu
É muito caro
O meu não é
Nada raro
Se encontra nos buracos
Partidos
Ainda inválidos
Esperando se juntar
Quando a chuva chegar
p’ra que possa subir
e ter “superfície”!