Apocalipse

Luciana Carrero

L ágrimas gritam de olhares sufocados,

U mbrais falam do calado Leviatan

C aminha só sobre a areia movediça

I ntensa tinta besta de lamber cenário

F az um temor no gentio que é vil e atoa

E diz ser tudo apenas brincadeira e já

R ezar não adianta... esta é a notícia boa

O espectro grasna su’alma escancarada

S aibam que vim trazer ao tudo o nada

E nada nem mais sois nem imaginação

N em conseguis me ouvir pois nada sois

H oje é negra noite da involução insana

O meu último escuro já não é mais luz

R oguem, apesar de não adiantar rogar

D igam seus ais, estertores, cantem dor

A anti-matéria chega numa badalada

L eva tudo para o eterno esquecimento

U m dez nove oito sete seis seis seis

Z ero... Zero...Zero... E tudo se desfez