Saudade nossa de cada dia.....
Quantas boiadas vemos passar na vida
Tirando o espírito da letra
Pessoas que vão e nunca mais voltam
Outras que vão e voltam
Era preferível não ter voltado!
Outras que não voltaram, e torcemos para voltar!
Ah! Quantas quimeras esquecidas, sentidas, doloridas
Saudades também que doem...
Saudade... palavra nossa
Só quem passa, sabe explicar
Saudade de pessoas de perto
Longínquas, nem sei bem ao certo
Só sei que dói, fico descoberto
Entregue ao incerto...
Penso que sou esperto
Sou nada! Sou é um boquiaberto!
Lembro do meu Amigo, Adalberto
Do grupo, em eras distantes...
Uma vez, estivemos bem perto
Era amigo também do Hélio Porto.
Rapaz experto!
O som era seu concerto.
É, trabalhava na Boite Hipodromo.
Com acertos e desacertos
Afetos e desafetos
O melhor é ter um relacionamento bem aberto
Mas sempre com olhos de lince-do-deserto!...
Tem pessoas que lembramos com gosto
Porque quem me engana, não suporto!
Causa um desconforto.
Poema escrito em Agosto de 2013
Nota:
O caracal, ou lince-do-deserto, é um carnívoro da família dos felídeos, habitante da África.
O animal mede 65cm e pode dar saltos verticais de até três metros.
Isso permite ao bichano abater aves em pleno voo!...