SABER OU NÃO SABER, EIS A QUESTÃO!
(Sócrates Di Lima)

Nâo sei por onde anda teus passos,
Nem mesmo sei por onde anda os meus,
Mas, partaste de mim a longo espaço,
Mas, meus pensamentos vinculam aos teus.

Nada sei de ti,
Mas vejo teu olhar no meu infinito,
Por onde sigo, aqui e ali,
A saudade me desperta no seu grito.

E por onde anda teus sonhos,!
Quais não faço parte,
Nos meus, emora tristonhos,
Tu estás como um aparte.

Mesmo que não te lembres mais de mim,
Mesmo que não sinta minha ausência,
Sobretudo, mesmo assim,
Em mim, hã um tanto da tua presença.

E, porquanto, escondida nas entranhas do teu presente,
Onde minha face não lhe é mais peculiar,
Da tua face guardo o olhar frequente,
Que faz-me sorrir sozinho do teu falar.

Nada sei de ti,
Mas, talvez tu saibas tanto de mim,
Pois estou sempre aqui,
E de ti não sei, o distino quis assim.

Por ora, só sei de mim,
E por isto, só,  sigo meus horizontes sem me fraquejar,
Caminharei pelos becos da vida do sem fim,
Onde talvez um dia, cruzarei novamente com teu olhar

Jardinópolis-SP., 19/05/2014.

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Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 19/05/2014
Reeditado em 19/05/2014
Código do texto: T4812074
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