Do Azul

De repente, o azul...e nem era dia

e com o silêncio sussurrando, ao lado

pela voz dos olhos...com seu tom azulado...

num azulecer da noite cinza e fria.

De repente, o belo fica encantado...

transpõe os limites da beleza vazia

tornando mais bela, a própria poesia...

tornando mais azul, o poema pintado.

De repente, esse sopro de alegria...

esse beijo de paz do vento delicado

que o próprio poeta teria beijado

se tivesse lábios azuis de ventania;

de repente, um azulejar de magia...

um mágico sentimento azulejado.

01-05-2014

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 19/05/2014
Reeditado em 11/12/2015
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