Do Azul
De repente, o azul...e nem era dia
e com o silêncio sussurrando, ao lado
pela voz dos olhos...com seu tom azulado...
num azulecer da noite cinza e fria.
De repente, o belo fica encantado...
transpõe os limites da beleza vazia
tornando mais bela, a própria poesia...
tornando mais azul, o poema pintado.
De repente, esse sopro de alegria...
esse beijo de paz do vento delicado
que o próprio poeta teria beijado
se tivesse lábios azuis de ventania;
de repente, um azulejar de magia...
um mágico sentimento azulejado.
01-05-2014