Armadura
Deixa cair teu escudo
e verás quantas somam as espada,
Da maldade e por vaidade,
Capazes de ferir teu frágil véu
Se vulnerável, sozinho e no escuro.
Não, cavaleiro, não caia na tentação
Essa de que a alegria é fácil de alcançar
Essa de que estar cercado de gente "fina, elegante.." e só
É a alma desse negócio que chamam felicidade.
Há muito, muito mais a se condiderar além de migalhas
Além de falsas risadas
Além das piadas prontas
Além da embriaguez acompanhada.
Sigo com meu escudo e minha espada
Nessa estrada longa de duras batalhas
Na armadura só penetram os golpes mais fortes
Os golpes de sorte
Os golpes do amor verdadeiro
Ou por fim
Os golpes de morte.