Vou Embora Pro Agreste
Por Carlos Sena
Vou embora pro agreste
Pro velame e pra macambira.
Vou embora pro agreste
Cipreste é flor da Lira.
Vou embora pro agreste pois em
Pasargada já tem rei.
No agreste eu tenho o campo
e sonhos lindos juro terei.
Vou embora pro agreste
aquele meridional.
Chupar umbu e quixaba,
Comer feijão verde,
Quiabo e maxixe.
Quem disse
que lá não serei o tal?
Por isso Pasargada é de Bandeira
E meu é só o quintal do agreste...
Pois se Lampião nunca fui
Certamente serei caba da peste.
Vou embora pro agreste
Vou embora pro passado
Vou montado no vento este...
No agreste, ora pois,
Terei noites e vaga-lumes.
Não terei queixas nem queixumes
Nas noites que não for rei...
Por Carlos Sena
Vou embora pro agreste
Pro velame e pra macambira.
Vou embora pro agreste
Cipreste é flor da Lira.
Vou embora pro agreste pois em
Pasargada já tem rei.
No agreste eu tenho o campo
e sonhos lindos juro terei.
Vou embora pro agreste
aquele meridional.
Chupar umbu e quixaba,
Comer feijão verde,
Quiabo e maxixe.
Quem disse
que lá não serei o tal?
Por isso Pasargada é de Bandeira
E meu é só o quintal do agreste...
Pois se Lampião nunca fui
Certamente serei caba da peste.
Vou embora pro agreste
Vou embora pro passado
Vou montado no vento este...
No agreste, ora pois,
Terei noites e vaga-lumes.
Não terei queixas nem queixumes
Nas noites que não for rei...