Ser [tão]...

Tanto e na medida,

da feliz compreensão

de que a seu tempo e,

em breve, mão estendida

e por dois, plena emoção.

Ser tudo e possível

mesmo na impossibilidade

do afago espontâneo.

Sê-lo vivo na vez do riso.

Ser encontro no desencontro

e luz de avião em pista de pouso.

Saber do pecado um ‘pecadinho’

e vivê-lo como em cada procura.

Tão e muito, querer mais e mais,

como quem ao mundo ofende

por ser casa, ser porta aberta.

Um vento, um grão, uma gota,

ser a matéria que esborra do amor.

Definhar-se de ser, e fluindo, ser [tão].

Poema publicado também na página pessoal do autor, Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).