"Sabido"
Da fossa, o fosso
E a graça? Do grosso.
Da lacuna o fio... de esperança.
Da derrota, uma porta.
E do não, um refrão.
É do nó que eu faço um laço.
Dos medos, credo.
Das dores, flores.
É das coisas, nas coisas e pras coisas
Que eu sou e sei.
É assim, particular,
Cada trecho do pensar
Que não me atrai o que é par
E como será eu vou contar
O meu ser será sido
E quiçá repetido.
E o que for permitido
Mesmo feio, ou doído.
Vou chamar de vivido.
(Bruno Mariano Cavina)