PESTILÊNCIA

PESTILÊNCIA

Na palavra da pessoa amada a destruição,

Fechada a porta da felicidade novamente,

Vejo a janela suja à vida lá nas metrópoles,

Tudo ocorre menos dentro de minha alma.

Janelas encardidas por uma maldita palavra,

Uma negativa na tentativa de tentar seguir.

A pestilência toma conta de mim num todo,

Sangro para o banquete de sanguessugas,

Desisto de lutar contra minhas células loucas.

Maldita palavra que faz sangrar até a alma,

Que estoura o coração e o corpo num todo.

Sangro na alma e pelo nariz numa explosão.

Sou cores num universo que um dia queria.

Hoje sou apenas a pestilência da rejeição.

André Zanarella 04-10-2013

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 16/05/2014
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