PESTILÊNCIA
PESTILÊNCIA
Na palavra da pessoa amada a destruição,
Fechada a porta da felicidade novamente,
Vejo a janela suja à vida lá nas metrópoles,
Tudo ocorre menos dentro de minha alma.
Janelas encardidas por uma maldita palavra,
Uma negativa na tentativa de tentar seguir.
A pestilência toma conta de mim num todo,
Sangro para o banquete de sanguessugas,
Desisto de lutar contra minhas células loucas.
Maldita palavra que faz sangrar até a alma,
Que estoura o coração e o corpo num todo.
Sangro na alma e pelo nariz numa explosão.
Sou cores num universo que um dia queria.
Hoje sou apenas a pestilência da rejeição.
André Zanarella 04-10-2013