solo






às zombarias
de praxe
há quem me ache
às honrarias
no resguardo de quente aconchego
onde, agora
chego
quando, às horas
apago-me
dos muros & murais vandalizados
dos mais puros & nefastos
astros

aquário ascendente:

“como eu,
ninguém sente o sentir,
apegado ao profundamente”

eis o peito que transborda

que não deixa o eu mentir
que não deixa o eu
que não deixa o
que não deixa
que não
que
.





 
23/11/1997
Lucas de Meira
Enviado por Lucas de Meira em 16/05/2014
Código do texto: T4808144
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