Metáforas
Sinto o gosto frio em seus olhos,
presa em um calabouço, você acena para a incerteza,que retribui com a chuva.
Vejo a chama fria em suas mentiras, que agonizam nas suas insônias maléficas, onde o medo se mistura com lágrimas e sangue.
Caminhas em direção ao velho moinho azul,numa noite maliciosa e depressiva, onde o vento embriagado chama o seu nome.
Chega em casa e se tranca em seu quarto,e no chão frio se deita,
e ao pé do ouvido me conta suas mentiras inocentadas,
eu pacientemente as pinto em metáforas.