Poema Macabro

Ao descanso eterno é o que pensava

E em seu jazigo descansava

E na morte a conheceu

Louca, demente e apaixonada

Sobre teu túmulo desperdiçou seu sangue e de outros

Muitas vidas muitos crimes

A necrófila sacrificou paixão, obsessão e demência

Jámais em vida se encontraram

Jámais olhares trocaram

Sobre teu túmulo uma placa a convenceu

"Jaz um homem que o amor nunca conheceu"

Fascínio, loucura, solidão a cometeu

Crimes cometeu até mesmo seu sangue ofereceu

Pra trazer de volta não hum homem

Não mais um ser, mais um mal

Um obscuro devorador de essências

Um amor fúnebre, nem deste mundo, nem de outro

Uma existência a parte

O amor da morte

dangelf
Enviado por dangelf em 15/05/2014
Reeditado em 28/01/2024
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