P I N T U R A

Foi no escuro da tela

Num fundo de um poço

Na alma de um ser

Que o humano voltou à tona

A lona, a lama do existencial.

Foi no branco da mente

Igualmente...

Eu, tu, você... nós

Nos tornamos gente.

Foi na graça

Da arte

Até mesmo do pintar

Que o tal

Deixou transparecer

O mal

Que me fez...

Partir.

Obscuro agora estou...

Eu,

Manto negro da sorte

Quase tinta da...

Vida nostra

A cada dia novo...

Solemente.

Eugênio.

Eugênio Costa Mimoso
Enviado por Eugênio Costa Mimoso em 15/05/2014
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