P I N T U R A
Foi no escuro da tela
Num fundo de um poço
Na alma de um ser
Que o humano voltou à tona
A lona, a lama do existencial.
Foi no branco da mente
Igualmente...
Eu, tu, você... nós
Nos tornamos gente.
Foi na graça
Da arte
Até mesmo do pintar
Que o tal
Deixou transparecer
O mal
Que me fez...
Partir.
Obscuro agora estou...
Eu,
Manto negro da sorte
Quase tinta da...
Vida nostra
A cada dia novo...
Solemente.
Eugênio.