INTERAÇÕES DIVERSAS 214
(Interação com ANNA LÚCIA GADELHA)
(Para o texto: UNIVERSO PARTICULAR)
Não sou boi de presépio
Erro e acerto na mesma proporção
Tão pouco sou Esculápio
Também não sou uma aberração
Às vezes me tacham de louco
O que aceito e perpetro pouco
Administro meu universo particular
De forma a outro não atropelar
Imperfeições alheias faço vista grossa
Com as minhas não há quem possa
No geral sou muito “panos quentes”
Sempre apaziguador: literalmente!
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(Interação com HULL DE LA FUENTE)
(Para o texto: TROVANDO POR OUTROS JARDINS XXVI)
Cuidado com a internet
Reconheço como um mal necessário
Nos nossos lares se intromete
Ás vezes trazendo salafrários
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(Interação com MILLA PEREIRA)
(Para o texto: PORTA FECHADA)
Não sou chaveiro
Mas esta porta vou destrancar
Trago amor alcoviteiro
Vim especialmente para te amar
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(Interação com LILIAN MENALE)
(Para o texto: FALAMOS A MESMA LÍNGUA)
Por você sou chato como uma íngua
Atropelo o samba e até a poesia
Parece que falamos a mesma língua
Porque não me quer na sua freguesia?
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(Interação com MARIA BRAGA)
(Para o texto: QUANDO AMANHECER)
A madrugada vai alta
Brilham estrelas no firmamento
Você faz farra no meu pensamento
Uma brisa suave bate à janela
Aquele friozinho se faz presente
Pássaros gorjeiam nas proximidades
Cães latem e fazem algazarra
Outros animais acordam fazendo ruídos
Por uma fresta entra claridade
Quando amanhecer vê-la-ei
Amá-la-ei...
Esbaldarei a vida!
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(Interação com MARIANA MENDES)
(Para o texto: RIR É REMÉDIO)
Não sou humorista
Mas quero todos sorrindo
Me finjo de artista
Para a alegria ir fluindo
Não sou palhaço
Nem vivo no tédio
A felicidade eu laço
Pois sorrir é remédio
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(Interação com DILSON POETA)
(Para o texto: AMAZÔNIA “versos de indignação “)
Não é só lá na Amazônia
Em todos os cantos do planeta
Devastam sem nenhuma parcimônia
Tornando toda terra obsoleta
Vê-se uma destruição desenfreada
Com motosserra, quando não, trator
Logo em seguida com a queimada
E toda a natureza estremece de dor
Se eu fosse um mero cipó
Encetava minha particular vingança
Apertava o pescoço do homem sem dó
Só não fazia nada com as crianças
Já começaram as retaliações
Em alguns lugares é a estiagem
Em outros são as grandes inundações
É o começo do fim... pelo andar da carruagem