O Ministro

O Lúcifer já dizia

E poesia recitava

Misturada a versículos

O homem que a Verdade sabia

Tanto quanto apertava

Os miolos e os testículos

O velho sábio biblista

Faz-se um poeta anarquista

Ministro da pregação

O falso profeta hodierno

Do mal que o peito está cheio

No mundo não sabe a que veio

O diabo o aguarda no inferno.

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Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo.

Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa.

Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.

A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.

Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana;

Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.

Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.

De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.

Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?

Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.

Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria.

Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.

Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.

Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa.

Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.

Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.

Tg 3, 3-18

Kaiomonteverde
Enviado por Kaiomonteverde em 13/05/2014
Reeditado em 13/05/2014
Código do texto: T4805363
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