FORA DE CONTROLE
O tempo sem tempo,
Faz crias de um horror,
Que se tornou o nascer do dia,
Que a gente não sabe de verdade,
Se pede para viver ou morrer.
Eis aí a situação...
Crianças que andam de armas nas mãos;
Metem medo nos que já nem sabem o que são.
Há na praça muito ouro e prata,
Muito comercio ilegal promovendo a situação.
São meninos e meninas,
Que se quer sabem da infância o refrão.
Vivem sem sentido,
Com os pés na ilusão.
Aprendem na dura visão,
Sem a devida educação,
Cedo demais os prazeres,
Do alcoolismo, do fumo,
Do sexo, das drogas e da escravidão.
São pais inertes envenenando os filhos,
São filhos atrocidando os pais;
São homens escolhendo homens,
E mulheres assumindo mulheres.
A natureza sendo destruída sem razão.
Todos bebendo na água da fonte,
Invertendo valores, dizendo que a Democracia,
Deu lugar a Corrupção.
E a justiça das leis,
Como diz a televisão,
Não vale aos que se tornaram reis.
Porque muitos são os escândalos e poucas as prisões.
Se a terra um dia foi o paraíso,
Está na hora do sacrifício,
Pois que o amor nem é mais evidenciado,
Como vínculo divino de perpetuação.
Nas horas que nos faltam,
É fácil olhar e ver quão civilizado é o homem;
Quão tecnológico soa os seus domínios,
Porém vem a tona quão animal são suas ações.
No entanto, como bom educado de religião,
Tem-se na esperança, que há em antigas lições,
Respostas para esse caos na contra mão.