NO MESMO LUGAR

Pra mim já não interessa sua volta

definhar ate ver que não dá mais

sem trabalho pro pão poder ganhar

nem mesmo boca pra dar de comer

ou mesmo beijar, nem fio pra tercer

pois em fio pus esse amor pra odiar

sem mais gritar: volta!!!

se a boca cala quando penso

se quando penso a sede aguça

a mente falha ao engano do arrependido

feridas em vão irão fechar

pra ao mesmo tempo se cortar

jogando essa merda pra boiar no mar

pois ha refugio quando o bombardeiro chegar

sera na esquina da porta desse bar?

refugiado, aquescido e esquecido.

a poesia sera a moeda, do barqueiro

pois o banqueiro consumiu os assentos

e ate mesmo a bebida qual iria confortar

pra quando em ida poder voltar

aos teus pés vou descalçar,

e em correntes de açoite, espinhos te amarrar

pra da proxima ida, quando gritar: volta!

voce do caminho, não sair do lugar.

Cristiano Leandro
Enviado por Cristiano Leandro em 13/05/2014
Código do texto: T4805138
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