NO MESMO LUGAR
Pra mim já não interessa sua volta
definhar ate ver que não dá mais
sem trabalho pro pão poder ganhar
nem mesmo boca pra dar de comer
ou mesmo beijar, nem fio pra tercer
pois em fio pus esse amor pra odiar
sem mais gritar: volta!!!
se a boca cala quando penso
se quando penso a sede aguça
a mente falha ao engano do arrependido
feridas em vão irão fechar
pra ao mesmo tempo se cortar
jogando essa merda pra boiar no mar
pois ha refugio quando o bombardeiro chegar
sera na esquina da porta desse bar?
refugiado, aquescido e esquecido.
a poesia sera a moeda, do barqueiro
pois o banqueiro consumiu os assentos
e ate mesmo a bebida qual iria confortar
pra quando em ida poder voltar
aos teus pés vou descalçar,
e em correntes de açoite, espinhos te amarrar
pra da proxima ida, quando gritar: volta!
voce do caminho, não sair do lugar.