QUANTO...

O sopro do vento é lento, quando você demora a acreditar que precisa carregar nas costas o fardo 100% merecido, feito o soco de um sargento quando acerta a boca de um bandido, tendo sido eleito culpado e negativo por um povo alternativo e sem "muito nada" na cabeça - de produtivo -, na frente, atrás e dos lados; aparentemente, sem motivo, são odiados os amados.

Você não concorda com o que hoje paga cá e, talvez depois, lá, pelo que fez aqui, ou até ali em outro andar. Mas não se aborreça! Cresça! Vai duvidar? Reconheça que isso é mais um defeito, sem sofrimento.

"Num guento!"

Discorda?! Virou moda agora? Tá fo... Acorda!

A corda te apertou, né? A passos rápidos, ele sabe, o vento, por exemplo, como você é: amargo quando finge que levanta; azedo quando acha que não progride lá fora; anta, quando não tem mais aquele sorriso largo em todo novo despertar e, de raiva, transborda, você sequer age, infelizmente.

Alguém sempre dirá: "eu tento..." (...)

Podia estar sem os dentes!

Tá atento?

Vem aí o inconsequente tormento por algum...

E... Parece que isso vai levar um bom...

Escorrega da mente de quem diz que não mente, mas sabe o que sente, os gestos distantes de tanta gente que só quer intermitentes “finalmentes” contentes, para o seu bem, felizmente!

Agora, sente.

Crente que pode, um ontem, outro hoje e/ou mais um anteontem, um santo do pau oco está lá para te dizer se está frio ou se está quente: "vá por aqui, faça isso, aquilo..."

Ai de mim, de repente, sonhar com o oposto disto, amigo!

Seus pais já diziam para você não aceitar uma bala - que seja - de desconhecidos, nem de parente!

Faz mal para os...

Outro dia me disseram que, no Rio, tem uma pessoa aos prantos.

Em SP, eu li que, de tão feliz, um parece louco um tanto quanto.

Mas quer saber...? (Risos)

(...)

- Ah, assim eu me acabo! Agora tá um frio danado! (Risos)

Por um fio, fulano não ficou doente.

Mas... alguém?! Uma? Que beltrana? Quem? Qualquer uma?

Sim. Qualquer Zé Mané, mané! Qualquer mulher! Podem ser todas as Anas e todas as fulanas; todos os Robertos e todos os Carlos; os Albertos... os incertos...

Ok. Então... E o amor? E aquele calor envolvente? Claro, uns terminam, literalmente! Sim, ele tem fim, provavelmente ou certamente.

Não...

Quase tudo vai pra frente! Vamos tocando em...

Agora, sofrer já é demais! Nem vem que não...!

Nem...

Tente!

Bom, certa vez, eu tive um que foi um horror: o que fervia, esfriou, bem aqui na garoa da selva, que já era difícil quem ria na relva e quem encontrasse uma flor. E já tá fazendo muito calor! Pelo amor...

Tsssssss...

Se está bom ficar assim, aí, pra você... pra mim, seja a cereja dos tolos, que não saberão...

do sim nem do não; no silêncio da voz dos seus próximos calores em vão, ouvirão apenas a sua rouquidão, da paz à escuridão.

Sssssssssssss...!

Heins?

Bem, certa época, havia uma barreira que definia certa fronteira entre sua plenitude quase estrangeira e minha amplitude praticamente derradeira. Aqui estava um forno, no morno. La, uma geladeira, na areia.

Na despedida, beijos a ele, ao vento. Quase nem comento...

Ficaram para trás alguns insatisfeitos desejos de dois ou três momentos atrás da minha querida... vida. E foi uma...!

Não foram quatro ou cinco dias.

A volta? Só ocorreu a ida.

Meus sentimentos.

E lá se foram estes anos... Parecem quatrocentos.

Sempre ele...

...

TEMPO.

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Autor:

Krauss Leonardo
Enviado por Krauss Leonardo em 12/05/2014
Código do texto: T4803423
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