Tenho medo do Amanhã
O amanhã me amedronta tanto
Pois não posso de pronto controlar
Tenho que esperar de forma sã, sem pranto
Para então saber o que vou encontrar
Os dias, de forma, passam lentos
Seguro no corrimão do tempo
Para onde possam caminhar meus pensamentos
Nas escadarias do sempre belo conhecimento
Os livros me fazem companhia na solidão
Do mundo que sempre do amanhã esquece
E de vez em quando lembro em vão
Que nunca chega a morte que me padece
Fernando Flor Airoso
10/05/2014
09h46min