MOEDAS AOS PORCOS

As mãos deslizam

Tato agora corrompido

Denota valores

Pra cores

Que a vista

Parece alcançar

tempo vendido

Antes querido

Porque alcançava

Graça que a graça

Disfarça

O que engraça

Um sorriso maldito

Vida errante

Pelo avante

Colocar ponto e vírgula

Em tudo adiante

Correm velozes

Atrozes intempestivos

Aonde havia um deserto

Bonito

Misterioso

Ainda finito

Agora não poupa ninguém

Do desdém falido

Das bestas que pôe

Nomes pra não perder

Sua visita

Na era da terra.