sombreada
jorrar conforme o sulco
ou esparramar-se
pela planície
provar o gosto da terra
das pedras, das mangas
caídas, sombrear a parede
das casas, forrar o tempo
e as folhas secas;
o coração
morto de fome
se cura ao som do silêncio
transformar-se na abundância
de não querer ser nada do que
si é
amar o seu tempo
e não apenas a escadaria;
e caber em si mesmo