VALE DE LÁGRIMAS
Salve jequi
Mãe do meu nhonha
Misericórdia do
Meu sofrer.
Vida
Doçura
Nossa és
Tu ó água
A sempre envelhecer.
Salve esperança
povo
Ó rio degradado
Prestes a morrer.
Deixe-me te amar
Neste vale
Onde os filhos de Ava
Irá nascer
Isto se acaso
O racional
Não gemer e
Parar de mexer
No seu próprio viver.
Rogai
Por nós
Santas águas
Do jequí, onde
O nhonha dormiu
Na eterna saudades
De um peixe
Que nos falta
Em cada alvorecer.
Assim não seja mais!...
Eugênio.