Poesia Construída
Poesia Construída
Há meses e anos
Através de um coração capenga
Poesia Construída
A iluminação não acontece de noite
Desabrocha durante o dia, com a
alegria de uma passagem de ida
Se traição e engano são endêmicos
O que separa a Verdade Maior da semente interior
nunca foi tão pequeno
Dir-se-ia uma distância ecumênica
Em dias com brisas, ventos e mar
Poesia Construída
Cada um no seu vagar
Pedindo notas elevadas
Lavando a estrada mal cerzida
Porquanto a inspiração puxa para a frente
Singra a profundidade, a largura e a altura
até auspiciosas constelações de planetas
Por hora o sorriso se abstém, em franca moldura
Há tempos e tempos dilatando percepção e mente
Em cadência sinuosa tal rastilho de serpente
Percebendo que outros não são mais sábios ou piores –
estão apenas com papéis diferentes
Só se pode rotulá-los como uma sarça ardente
Há éons, séculos e milênios,
Constrói-se, destrói-se,
parece veloz quando não passa de histérica letargia
O Universo se revelando como deveria
Legiões brandindo punhos sempre no grito
O maior inimigo da verdade não é a mentira, é o mito
Por instantes não nos vejo corpóreos e nem extraordinários,
mas inglórios e mercenários,
agarrados a uma corda não produtiva,
à margem de saber quão benevolente pode
ser a aprendizagem construtiva
Há meses e anos aqueles que vieram antes criaram esta etapa,
dir-se-ia esmaltada, esbelta, diamante
Doravante nada permanece do que sabemos e o fundamento da falsidade, apesar de multiplicado em termos complicados,
será varrido para além dos escombros do passado
Não cabe mais um repertório de enganos para aqueles
que estão espertos, despertos
Libertos como um balé de garças fazendo a história que conclama
“A graça é o começo da glória e a glória a perfeição da graça”.
(Imagem: William James Webbe, The White Owl, 1856)
Poesia Construída
Há meses e anos
Através de um coração capenga
Poesia Construída
A iluminação não acontece de noite
Desabrocha durante o dia, com a
alegria de uma passagem de ida
Se traição e engano são endêmicos
O que separa a Verdade Maior da semente interior
nunca foi tão pequeno
Dir-se-ia uma distância ecumênica
Em dias com brisas, ventos e mar
Poesia Construída
Cada um no seu vagar
Pedindo notas elevadas
Lavando a estrada mal cerzida
Porquanto a inspiração puxa para a frente
Singra a profundidade, a largura e a altura
até auspiciosas constelações de planetas
Por hora o sorriso se abstém, em franca moldura
Há tempos e tempos dilatando percepção e mente
Em cadência sinuosa tal rastilho de serpente
Percebendo que outros não são mais sábios ou piores –
estão apenas com papéis diferentes
Só se pode rotulá-los como uma sarça ardente
Há éons, séculos e milênios,
Constrói-se, destrói-se,
parece veloz quando não passa de histérica letargia
O Universo se revelando como deveria
Legiões brandindo punhos sempre no grito
O maior inimigo da verdade não é a mentira, é o mito
Por instantes não nos vejo corpóreos e nem extraordinários,
mas inglórios e mercenários,
agarrados a uma corda não produtiva,
à margem de saber quão benevolente pode
ser a aprendizagem construtiva
Há meses e anos aqueles que vieram antes criaram esta etapa,
dir-se-ia esmaltada, esbelta, diamante
Doravante nada permanece do que sabemos e o fundamento da falsidade, apesar de multiplicado em termos complicados,
será varrido para além dos escombros do passado
Não cabe mais um repertório de enganos para aqueles
que estão espertos, despertos
Libertos como um balé de garças fazendo a história que conclama
“A graça é o começo da glória e a glória a perfeição da graça”.
(Imagem: William James Webbe, The White Owl, 1856)