ROGA PRAGA
agora posso ver o sol
fui arremessado da minha tumba
negrume agora sera seu dia
sombras a te nevoar no meu quintal.
que tua banha sufoque a tua sina
eu lavo as mãos pra ser normal
a injustiça tua ruína
pelas falhas da tua moral.
das minhas horas mal dormidas,
da minha doença adormecida
das chagas da minha vida,
do mal que propagar.
que o diabo tenha tua vacina!
para a cura poder comprar,
coma tua alma encardida
que seca no inverno dos varais
possessão que te calcina
inflama em chama nos canaviais
teu anão que ilumina
vai cegar a foice no pedestal
a qual vai ser o homicida
que vai ceifar teu milharal.