ROGA PRAGA

agora posso ver o sol

fui arremessado da minha tumba

negrume agora sera seu dia

sombras a te nevoar no meu quintal.

que tua banha sufoque a tua sina

eu lavo as mãos pra ser normal

a injustiça tua ruína

pelas falhas da tua moral.

das minhas horas mal dormidas,

da minha doença adormecida

das chagas da minha vida,

do mal que propagar.

que o diabo tenha tua vacina!

para a cura poder comprar,

coma tua alma encardida

que seca no inverno dos varais

possessão que te calcina

inflama em chama nos canaviais

teu anão que ilumina

vai cegar a foice no pedestal

a qual vai ser o homicida

que vai ceifar teu milharal.

Cristiano Leandro
Enviado por Cristiano Leandro em 08/05/2014
Código do texto: T4799107
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